Estes são os manuais de redação de quatro dos principais jornais brasileiros:
Jornal do Brasil – “Para os nomes estrangeiros de línguas que não usam o nosso alfabeto, emprega-se grafia aproximada do som da palavra, sem imitar a grafia inglesa ou francesa. Pode haver também uma convenção internacional, como a que é empregada para grafia de nomes chineses. Esses casos requerem freqüentemente consulta aos redatores ou editores. (...) Devem ter seus nomes grafados de acordo com a ortografia em vigor no Brasil.” “Nomes indígenas - No Jornal do Brasil, os tupis são os tupis e não os Tupi. Os ianomãmis não são os Yanomami; os caiapós não são os Kaiàpó. A grafia no singular, com inicial maiúscula e usando eventualmente as letras k, w e y, é adotada em ciências sociais, por necessidades específicas de obediência a normas internacionais. Não há por que seguir tais normas no jornal.”
O Globo – “Para nomes próprios em idiomas que usam outros alfabetos, emprega-se, com algum grau de arbitrariedade, a grafia simplificada aproximada do som da palavra, sem imitar a grafia inglesa ou francesa. Assim: Kruchov, e não Kruschev (inglês) ou Khroutchev (francês). Escrevemos Gorbatchov e Tchernóbil. Apesar do critério fonético, prefere-se ‘K’ a ‘C’ em atenção ao uso.” “Nomes de tribos indígenas são grafados no plural: os xavantes, os tupis, os guaranis, os apaches, os incas, os maias, os astecas, os txucarramães etc. Note-se que os nomes indígenas brasileiros são aportuguesados, sem ‘w’, ‘y’ ou ‘k’.”
O Estado de São Paulo – “Nos nomes estrangeiros, especialmente, preste atenção para que o nome da pessoa seja escrito corretamente. Assim, González (Felipe) e não Gonzales; Rodríguez (Andrés) e não Rodrigues; Walters (Vernon) e não Valters, etc.” “Nomes japoneses. Os nomes comuns em geral são aportuguesados: saquê, camicase, iene, gueixa, quimono, nô, etc. Exceções: sashimi, karaokê, sukyaki, sushi, tempura, batayaki, ikebana. 2 - Os nomes de pessoas seguem a transcrição ocidental, fornecida em geral pelas agências de notícias: Akihito, Sosuke Uno, Noboru Takeshita, Yasuhiro Nakasone, Kakuei Tanaka. Nos nomes geográficos, o único aportuguesamento que o Estado faz é o de Tóquio. Nos demais casos, use sempre a transcrição oficial: Osaka, Yokohama, Fukuoka, Iwo Jima, Nagoya, Hiroshima, Nagasaki, etc.” “Nomes geográficos. Não há normas definidas para a grafia dos nomes geográficos. Há os que já estão adaptados ao português (Filadélfia, Londres, Moscou, Bruxelas) e os que deverão ser escritos na grafia original (El Paso, San José, Sydney, New Hampshire). O capítulo seguinte deste volume relaciona os principais nomes geográficos e a forma pela qual o Estado os escreve.”
Folha de S.Paulo – “russos - Translitere segundo a pronúncia aproximada. (...) Lembre-se de que muitos topônimos russos chegaram ao português através de outras línguas e não diretamente do russo. Assim, escreve-se Moscou e não Moskva, São Petersburgo e não Sankt Peterburg.
chinês - Para a República Popular da China, existe uma transliteração oficial denominada Pinyin, que entrou em vigor em 1979. Ela substitui a velha Wade-Giles, com a vantagem de eliminar os hifens e apóstrofos.
árabes – (...) A Folha faz algumas adaptações nas transliterações enviadas pelas agências. Substitua os YY e WW por II e UU, respectivamente, exceto quando a combinação resultar numa vogal geminada. Se isso ocorrer, elimine uma delas: Kuwait=Kuuait=Kuait. Substitua o SH por CH: Shatt al Arab=Chatt al Arab. Mantenha o H em qualquer situação que ele apareça.
outras línguas - São sempre louváveis os esforços para escrever em português nomes de línguas grafadas em alfabetos não-latinos.”
Jornal do Brasil – “Para os nomes estrangeiros de línguas que não usam o nosso alfabeto, emprega-se grafia aproximada do som da palavra, sem imitar a grafia inglesa ou francesa. Pode haver também uma convenção internacional, como a que é empregada para grafia de nomes chineses. Esses casos requerem freqüentemente consulta aos redatores ou editores. (...) Devem ter seus nomes grafados de acordo com a ortografia em vigor no Brasil.” “Nomes indígenas - No Jornal do Brasil, os tupis são os tupis e não os Tupi. Os ianomãmis não são os Yanomami; os caiapós não são os Kaiàpó. A grafia no singular, com inicial maiúscula e usando eventualmente as letras k, w e y, é adotada em ciências sociais, por necessidades específicas de obediência a normas internacionais. Não há por que seguir tais normas no jornal.”
O Globo – “Para nomes próprios em idiomas que usam outros alfabetos, emprega-se, com algum grau de arbitrariedade, a grafia simplificada aproximada do som da palavra, sem imitar a grafia inglesa ou francesa. Assim: Kruchov, e não Kruschev (inglês) ou Khroutchev (francês). Escrevemos Gorbatchov e Tchernóbil. Apesar do critério fonético, prefere-se ‘K’ a ‘C’ em atenção ao uso.” “Nomes de tribos indígenas são grafados no plural: os xavantes, os tupis, os guaranis, os apaches, os incas, os maias, os astecas, os txucarramães etc. Note-se que os nomes indígenas brasileiros são aportuguesados, sem ‘w’, ‘y’ ou ‘k’.”
O Estado de São Paulo – “Nos nomes estrangeiros, especialmente, preste atenção para que o nome da pessoa seja escrito corretamente. Assim, González (Felipe) e não Gonzales; Rodríguez (Andrés) e não Rodrigues; Walters (Vernon) e não Valters, etc.” “Nomes japoneses. Os nomes comuns em geral são aportuguesados: saquê, camicase, iene, gueixa, quimono, nô, etc. Exceções: sashimi, karaokê, sukyaki, sushi, tempura, batayaki, ikebana. 2 - Os nomes de pessoas seguem a transcrição ocidental, fornecida em geral pelas agências de notícias: Akihito, Sosuke Uno, Noboru Takeshita, Yasuhiro Nakasone, Kakuei Tanaka. Nos nomes geográficos, o único aportuguesamento que o Estado faz é o de Tóquio. Nos demais casos, use sempre a transcrição oficial: Osaka, Yokohama, Fukuoka, Iwo Jima, Nagoya, Hiroshima, Nagasaki, etc.” “Nomes geográficos. Não há normas definidas para a grafia dos nomes geográficos. Há os que já estão adaptados ao português (Filadélfia, Londres, Moscou, Bruxelas) e os que deverão ser escritos na grafia original (El Paso, San José, Sydney, New Hampshire). O capítulo seguinte deste volume relaciona os principais nomes geográficos e a forma pela qual o Estado os escreve.”
Folha de S.Paulo – “russos - Translitere segundo a pronúncia aproximada. (...) Lembre-se de que muitos topônimos russos chegaram ao português através de outras línguas e não diretamente do russo. Assim, escreve-se Moscou e não Moskva, São Petersburgo e não Sankt Peterburg.
chinês - Para a República Popular da China, existe uma transliteração oficial denominada Pinyin, que entrou em vigor em 1979. Ela substitui a velha Wade-Giles, com a vantagem de eliminar os hifens e apóstrofos.
árabes – (...) A Folha faz algumas adaptações nas transliterações enviadas pelas agências. Substitua os YY e WW por II e UU, respectivamente, exceto quando a combinação resultar numa vogal geminada. Se isso ocorrer, elimine uma delas: Kuwait=Kuuait=Kuait. Substitua o SH por CH: Shatt al Arab=Chatt al Arab. Mantenha o H em qualquer situação que ele apareça.
outras línguas - São sempre louváveis os esforços para escrever em português nomes de línguas grafadas em alfabetos não-latinos.”
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