sábado, 28 de novembro de 2009

HÁ UMA DICA A MAIS: UMA CRÔNICA DO VERÍSSIMO


Exigências da vida moderna (quem agüenta tudo isso??)

Luis Fernando Veríssimo

"Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio..
E também uma laranja pela vitamina C.
Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir o diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água.
E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).

Cada dia uma Aspirina, previne infarto.
Uma taça de vinho tinto também.
Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.
Um copo de cerveja, para… não lembro bem para o que, mas faz bem.
O benefício adicional é que, se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.

Todos os dias deve-se comer fibra.
Muita, muitíssima fibra.
Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada.
Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia.
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e, enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.

Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.

Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito.

As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.
Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).

E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.

Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.

Ah! E o sexo.
Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina.
Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução.
Isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico.

Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação.
Na minha conta, são 29 horas por dia.

A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!!

Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes.
Chame os amigos e seus pais.
Beba o vinho, coma a maçã e dê a banana na boca da sua mulher.

Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e, se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.

Agora tenho que ir.

É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.
E já que vou, levo um jornal.
Tchau….

Se sobrar um tempinho, me manda um e-mail."

O FAZER E O NÃO FAZER - OSHO


A mente é a queda original, a queda do estado de ser. A mente é o pecado original. Estar na mente é estar no mundo; não estar na mente é estar em Deus. A diferença é muita.
A queda tem que ser entendida. Medite sobre três palavras: ser, fazer e ter. Do ser ao ter é a queda, e o fazer é o processo de se ir do ser ao ter. Ser é Deus, ter é o mundo, e fazer é o processo de cair do ser para o ter.
A mente é uma fazedora. A mente constantemente quer estar ocupada. Um grande desejo de permanecer atarefada, isto é a mente. A pessoa não consegue se sentar só; não consegue se sentar em passiva receptividade, nem mesmo por uns poucos momentos. Isto é uma grande tortura para a mente, porque no momento em que você pára de fazer, a mente começa a desaparecer.
Se você for a um mestre Zen e perguntar 'O que vocês fazem aqui? O que estas pessoas, seus seguidores, estão fazendo?' ele dirá, 'Eles estão apenas sentados. Eles não fazem coisa alguma'. (...)
A mente é uma fazedora. Observe sua própria mente e você compreenderá. O que estou dizendo não é uma declaração filosófica, é simplesmente um fato. Não estou propondo nenhuma teoria para você acreditar ou desacreditar, mas alguma coisa que você pode observar em seu próprio ser. E você verá isto, sempre que estiver só, você imediatamente começa a procurar: alguma coisa tem que ser feita, você tem que ir a algum lugar, você tem que ver alguém. Você não consegue estar só. Você não consegue ser um não-fazedor.
Fazer é o processo pelo qual a mente é criada; ela é um fazer condensado. Conseqüentemente, meditação significa um estado de não-fazer. Se você puder sentar silenciosamente, nada fazendo, de repente você estará de volta para casa. De repente você verá a sua face original, a fonte. E esta fonte é satchitanand: verdade, consciência e felicidade, chame isto Deus, ou nirvana, ou o que você quiser.
Do ser ao fazer, e do fazer ao ter, é como a consciência de Adão chega ao mundo. Mover-se de volta, do ter ao fazer, e do fazer ao ser, é o que significa consciência de Cristo. Mas os Sufis têm uma mensagem tremendamente significante para o mundo. Eles dizem que o homem perfeito é aquele que é capaz de se mover do ser ao fazer, ao ter, ao fazer e ao ser, e assim por diante. Quando o círculo está perfeito, então o homem é perfeito.
A pessoa deve ser capaz de fazer. Não estou dizendo que você deve tornar-se incapaz de fazer; isso não tem valor algum, isso simplesmente é impotência. Você deve ser capaz de fazer, mas não deve ficar absorvido nisto. Você não deve ficar envolvido no fazer, não deve ficar possuído por isto; você deve permanecer o senhor da situação.
E não estou dizendo que tudo o que você tem terá que ser abandonado, não estou lhe dizendo para renunciar a tudo o que você possui. Use, mas não seja usado pelo que possui, isso é tudo. Assim nasce o homem perfeito.

Becoming Centered
Osho Neo Tarot

A esse homem perfeito eu chamo sannyasin: ele será ambos, Adão e Cristo. O homem mundano é Adão e, até agora, o homem além do mundano esteve envolvido com a consciência de Cristo. Mas cada qual continua sendo apenas a metade.
O homem precisa tornar-se uma totalidade, um todo. E a minha definição de ser santo nada mais é que ser o todo, a capacidade de estar no mundo e, ainda assim, permanecer acima dele, além dele; a capacidade de usar a mente e, ainda assim, permanecer centrado em seu ser. A mente é um mecanismo de imenso valor; não é um pecado ter uma bela mente. Você tem um belo instrumento de imensa complexidade, e é um prazer usá-lo, da mesma maneira que é um prazer dirigir um belo carro que tenha um mecanismo perfeito.
Nada existe como a mente, se você conseguir usá-la. Então, a mente também é divina. Mas se você for usado por ela, e se o seu céu ficar perdido nas nuvens da mente, então, você permanecerá na miséria, na ignorância.

O advento da mente acontece ao se ficar identificado com os conteúdos da consciência. É preciso apenas uma pequena mudança, um simples passo, e este passo faz a passagem. Este simples passo faz a passagem do mundo para Deus, do externo para o interno, do mundano para o sagrado. E qual é este simples passo? A não-identificação.
Permaneça uma testemunha. Lembre-se sempre de permanecer uma testemunha; saiba perfeitamente bem que, seja o que for que passe pela sua mente, você não é aquilo. Você não é esta coisa chamada mente. Uma vez que você se torna identificado com qualquer coisa da mente, você caiu numa armadilha, numa prisão. Daí, você pode seguir mudando e ajeitando esta coisa repetidas vezes, mas nada acontecerá.
Isso é o que as pessoas seguem fazendo: melhorando a si mesmas, criando um belo caráter, tornando-se mais santos e religiosos; mas a coisa básica ainda não foi feita. Elas estão simplesmente ajeitando as coisas da mente.
Você pode continuar ajeitando os móveis de sua casa; você pode ajeitar da melhor maneira, com mais estética, mas o material continuará sendo o mesmo. O pecador e o chamado santo não são muito diferentes; ambos são diferentes arranjos da mesma mente.
O verdadeiro sábio é aquele que se torna consciente de que ele não é a mente, definitivamente. A idéia de pecado surge e ele permanece indiferente; a idéia de se tornar um santo surge e ele permanece indiferente. Com nada ele se identifica, raiva ou compaixão, ódio ou amor, bom ou ruim. Ele permanece sem julgamento, ele não condena coisa alguma em sua mente. Se você é apenas uma testemunha, qual é o sentido em condenar alguma coisa? E ele não elogia nada em sua mente. Se você é apenas uma testemunha, elogio é simplesmente fútil. Ele permanece tranqüilo, recolhido e centrado. Enquanto a mente continua esbravejando ao seu redor.
Por milhares de anos você tem permanecido identificado com a mente, tem despejado muita energia nela. Ela segue girando e girando, por meses e anos. Mas se você conseguir permanecer um observador silencioso, um observador na colina, então pouco a pouco a energia, o momentum, é perdido e a mente chega a parar.
No dia em que a mente parar, você chegou. A primeira visão do que é Deus e de quem é você acontece imediatamente, porque uma vez que a mente pára, toda a sua energia que tinha permanecido envolvida com ela, é liberada. E essa energia é tremenda, é infinita: ela começa a descer em você. É uma grande bênção, é graça.
Os chamados revolucionários seguem fracassando porque eles continuam tentando dar um jeito nas mesmas coisas da mente. Alguém acredita em Deus e daí aparece um revolucionário que diz, 'Não há Deus algum e eu não acredito em Deus'. Mas ele é tão fanático com suas idéias como as pessoas que acreditam em Deus.
Crente e descrentes, ambos são fanáticos. Uns se apegam ao sim e outros se apegam ao não, mas sim e não, ambos são partes da mente. Você escolhe uma parte e um outro alguém escolhe a outra parte. Um é cristão e o outro é hindu, mas ambos são mentes. Um escolheu a Bíblia e o outro escolheu os Vedas, mas ambos são partes da mente.
Então, quem é realmente religioso? Aquele que não fez escolhas a partir da mente. Você não pode chamá-lo cristão, nem hindu, nem comunista; você não pode chamá-lo teísta nem ateu. Ele simplesmente é. Ele é indefinível. Você não consegue rotulá-lo. Ser é tão vasto que não pode ser rotulado. Nenhuma palavra é adequada o suficiente para descrever o ser. Em tal vastidão, a liberdade; em tal vastidão, a felicidade.
Esta é a verdadeira revolução: pular da mente para o ser. E o processo será o mesmo. Se o fazer é o processo da queda do ser para o ter, então, o não-fazer será o processo de voltar para casa.
Meditação não é algo que você faça; meditação é algo que acontece quando você não está fazendo coisa alguma. Você pode sentar-se, aparentemente imóvel, aparentemente nada fazendo, mas no fundo a mente pode continuar. É assim que acontece nos mosteiros e nas cavernas. Você pode não ter muito o que fazer, mas você pode continuar fazendo algumas poucas coisas repetidas vezes. Você pode seguir repetindo um mantra: isso será o suficiente para a mente. Ela seguirá fazendo o mesmo ato novamente, repetindo a mesma fita cassete por anos, e ela não morrerá.
Três iogues estão sentados numa caverna meditando. Um cavalo se aproxima, olha para dentro e vai embora. Alguns anos se passam e um dos iogues diz 'Um cavalo esteve aqui'.
Mais alguns anos se passam e um outro diz, 'Não, era uma égua'.
Depois de mais alguns anos, o terceiro diz, 'Se for começar uma discussão, eu vou-me embora'.

Nada havia acontecido por muitos anos, quando um cavalo apareceu e deu uma olhada dentro da caverna, mas isto foi o suficiente para mantê-lo ocupado pelos anos seguintes. Isto é o bastante, a mente pode viver, mesmo com essas poucas coisas. É preciso ficar alerta: a questão não é se você está envolvido em muitos trabalhos ou se você está apenas fazendo umas poucas coisas. Esta não é uma questão de quantidade. A questão é de qualidade.
Você pode ser muito rico, você pode ser um rei, ter muitas posses e ter que permanecer envolvido em mil e uma coisas. Daí, você pode renunciar ao reinado e a todas as suas posses, tornar-se um mendigo e viver num barraco. Isto não fará diferença alguma, em absoluto. Para quem está do lado de fora, para os espectadores, parecerá que ocorreu uma grande revolução: o imperador tornou-se um mendigo, ele fez uma grande renúncia. Mas nada aconteceu internamente.
Primeiro você estava envolvido com os afazeres do reinado, agora você está envolvido com os afazeres do pequeno barraco. Apenas a quantidade foi reduzida, mas a qualidade de sua consciência nunca muda com a redução da quantidade. O homem pobre está preocupado com seu carro de boi e o homem rico está preocupado com sua carruagem dourada. Mas a preocupação é a mesma; a preocupação é da mesma qualidade. O homem pobre preocupa-se com a comida do amanhã e o rei preocupa-se com o país vizinho; o objeto da preocupação é diferente, mas o processo da preocupação é o mesmo.
A questão é, como mudar o seu foco, da mente para o ser. O fazer trouxe-o para o mundo, o fazer é a escada que o trouxe para o mundo; o não-fazer será a escada... E o não-fazer não é inatividade. Este ponto tem que ser bem compreendido.
O não-fazer não é inatividade, ele não é inação. A ação está ali, porque ação é vida. Se a ação desaparecer completamente, você estará morto. Mesmo respirar é uma ação; comer, digerir, dormir, tudo são atividades. Viver é estar ativo. Então o que é não-fazer, se não é inatividade? Se você entender o não-fazer como inatividade, você não terá entendido coisa alguma. Daí, a inatividade irá se tornar a sua ocupação. Você estará constantemente ocupado em não fazer isto, não fazer aquilo. O seu processo se tornará negativo, mas ele ainda será um fazer: 'eu não posso fazer isto, eu não posso fazer aquilo'. Agora você está preocupado. A mesma tensão estará ali: 'eu não posso comer isto, eu não posso comer aquilo, eu não posso usar esta roupa, eu não posso usar aquela.' Agora você está se tornando negativo, mas o processo, o ego, ainda está ali; a mente ainda está ali. Ela está ali ao lado, mas é a mesma mente.
O não-fazer é algo que nada tem a ver com ação, mas tem muito a ver com o ego, com a idéia de ego. O fazedor é o ego. É preciso tornar-se um não-fazedor. Aí, Deus é o fazedor e, você relaxa, você não força o rio e não cria agonia para si mesmo ao ir contra a correnteza.
Agonia vem da raiz 'ag'. ' Ag' significa empurrar. Quanto mais você empurra o rio, mais agonia é criada. E enquanto você está empurrando o rio, você está certamente tentando nadar contra a correnteza. Você está indo contra a natureza, contra o Tao, contra Deus.

O não-fazedor é aquele que relaxou com o rio, que está flutuando no rio, fluindo com o rio, aquele que se tornou parte do rio, que não pensa em si separadamente, aquele que não tem um destino individual. Esse é o significado de não-fazer. O destino do todo é o seu destino. 'Para onde o todo estiver indo, eu estou indo também; para qualquer destino ou não-destino. Para onde esta bela existência estiver se movendo, eu sou parte dela. Eu sou uma onda neste grande lago, simplesmente uma pequena onda. Eu não preciso ter um destino individual.'
A partir do destino individual é que surge o medo, a angústia e a agonia. A partir do destino individual, 'eu tenho que fazer algo, eu tenho que ser alguém, eu tenho que atingir algum lugar', que a mente é criada. Fazer significa: 'eu tenho alguma idéia de como eu devo ser, do que eu devo ser'. O não-fazer significa: ' abandonei todas as idéias do meu ser separado da existência'.


Innocence
Osho Neo Tarot

Não-separação é não-fazer. A ação continua, mas ela não é mais a sua ação. Agora ela é natural. Se uma cobra passa por uma trilha, você saiu para uma caminhada matinal e vê a cobra passando, você simplesmente dá um salto para fora do caminho da cobra. Não é que você tenha feito aquilo, a ação aconteceu, mas ela é natural. Você não pensa a respeito dela, você não pondera sobre ela. Você não estava de prontidão para aquela ação; você talvez não tenha cruzado com uma cobra antes em sua vida. Você não treinou para fazer aquilo, aquilo não era uma programação em sua mente. Você simplesmente respondeu. Em forma de uma cobra, ali estava a morte. E você respondeu, imediatamente, instantaneamente. A mente nem chegou ali, porque a mente necessita de tempo para ponderar, para pensar, para contemplar. E não havia tempo, a morte estava tão perto; você simplesmente deu um salto.
Sentado debaixo de uma árvore, depois que a cobra passou, você pode pensar sobre ela, agora você tem tempo suficiente para pensar. Mas naquele momento, naquele exato momento, quando a cobra estava ali à sua frente, você simplesmente agiu, não a partir de sua mente, mas a partir de sua totalidade. Aquilo foi um ato de Deus.
O homem que quer realmente se tornar um não-fazedor, começa agindo como um veículo do divino, do todo. A ação continua, mas o ator desaparece. Este é o significado do não-fazer. Você vive a mesma vida, mas agora você tem uma qualidade totalmente diferente, ela tem um sabor diferente."

OSHO - Unio Mystica - Vol. II - Capítulo 3
tradução: Sw.Bodhi Champak

terça-feira, 17 de novembro de 2009

TPM, CHOCOLATE E MAGNÉSIO ESSENCIAL

Por experiência, registro que a reposição de vitaminas B2 e B6 e, principalmente de Magnésio faz muita diferença para TPM, inclusive no que se refere à compulsão por chocolate - porque no cacau está o tal Magnésio que precisamos. Além disto, a deficiência de Magnésio causa irritabilidade, ansiedade, dificulta a absorção do cálcio, dentre outros tantos efeitos. Sobre o tema, encontrei este artigo sensacional, o qual sintetiza muito bem o que li esparsamente. É longo, mas surpreendente. 


"A Importância do Magnésio para a Saúde


Dr. Marcio Bontempo


O magnésio é um dos componentes do grupo dos macrominerais, mas só teve a sua importância reconhecida largamente na década de 1980. É um nutriente essencial para a vida, pois controla 18 outros minerais e participa em cerca de 300 funções bioquímicas e metabólicas.
O corpo humano adulto de peso regular possui entre 20 a 25 gramas de magnésio. Depois do potássio, o magnésio é o mineral intracelular mais abundante no organismo humano. Metade do magnésio do organismo está localizada no espaço intracelular, sendo aproximadamente 30% nos mús­culos e 60% no esqueleto, sob a forma de fosfatos e bicarbonatos. O soro contém apenas 1% de todo o magnésio corporal. Uma pequena parte do magnésio entra na composição da massa molecular. A fração presente no sangue é fisiologicamente activa, estando na forma ionizada, ligada às proteínas.
Pesquisas científicas têm demonstrado que, mesmo variações mínimas da concentração do magnésio nas células podem afectar o metabolismo, o crescimento e a proliferação celular.
O estudo do metabolismo do magnésio constitui actualmente um campo em plena expansão, após um grande período de ignorância dos déficits magnesianos e das suas repercussões sobre a saúde.
A fonte natural de magnésio são os alimentos, notadamente as folhas verdes (a clorofila tem como base o magnésio), os cereais integrais, os frutos do mar, as frutas oleaginosas, as leguminosas, as sementes, os cereais. No entanto, como veremos adiante, solos pobres em magnésio produzem alimentos com menor carga do mineral.


Actividade bioquímica e metabólica do magnésio
Das cerca de 300 reações bioquímicas em que o magnésio participa ou contribui, algumas das mais importantes são:
· Actua no metabolismo das enzimas, sendo que sem ele as enzimas orgânicas não podem ser produzidas ou activadas.
· É o mineral mais importante na geração da energia celular e corporal, pois participa da síntese e hidrólise do ATP, activação e estabilização de macro moléculas como o DNA, e da actividade dos ribossomas, além de activar e regular várias enzimas energéticas, entre elas a fosfatase alcalina, envolvida com o metabolismo do cálcio e do fósforo.
· É essencial no metabolismo da glicose, à produção de energia celular, à síntese de proteínas e do DNA, à manutenção do potencial eléctrico dos nervos e das membranas das células musculares, e para a transmissão do impulso eléctrico através da jun­ção neuromuscular.
· Participa na duplicação dos ácidos nucléicos.
· Participa no mecanismo de excitabilidade neural e na transmissão dos impulsos nervosos actuando nas trocas iônicas da membrana celular.
· Faz antagonismo ao cálcio no sistema cardiovascular.
· É um íon dos mais importantes, como elemento ligado ao sistema imunológico. A sua redução determina a diminuição da capacidade de defesa do organismo.
· E em combinação com o cálcio, regula a permeabilidade das membranas. A sua concentração nos fluídos extracelulares é crítica para a integridade e funcionamento do sistema nervoso, tanto na condução do estímulo nervoso, como na sua transmissão através da junção mioneural.
· Reforça as defesas naturais do organismo: duplica os glóbulos brancos
· Atua na formação dos tecidos, ossos e dentes, além de ajudar a metabolizar os carboidratos e controlar a excitabilidade neuromuscular. Sua falta provoca extrema sensibilidade ao frio e ao calor.
· Os íons de magnésio apresentam atividade nutricional e farmacológica, atuando na proteção contra diversos agentes neurotóxicos, como as aminas simpaticomiméticas e traumas físicos.
· Os estudos sobre o magnésio em cardiologia demonstram a eficiência de sua administração mesmo quando a sua taxa é normal no sangue (sem hipomagnesenemia).
· Estudos revelam o papel fundamental do magnésio na regulação do tônus vascular, prevenindo o espasmo das coronárias, as lesões cardiovasculares, assim como as taquicardias ventriculares.
· Várias evidências apontam o magnésio como um antagonista de metais pesados no organismo, atuando como um protetor e despoluidor.
Os problemas resultantes da falta de magnésio
Até mesmo pequenas ou mínimas variações da concentração do magnésio nas células podem afetar negativamente o metabolismo, celular e, conseqüentemente, todo o organismo.
Sua deficiência favorece o aparecimento de distúrbios neuromusculares com hiperexcitabilidade neuromuscular e distúrbios do comportamento tais como: excitabilidade, ansiedade, cefaléia, fadiga mental, vertigens.
A deficiência crônica de magnésio conduz a uma baixa no nível da excitação neuromuscular, ou hiperexcitação, e a uma maior sensibilidade ao estresse, o que favorece ainda mais uma perda do mineral, gerando um círculo vicioso.
A depleção de magnésio passa por mecanismos muito complexos de desregulações nervosas e endocrinológicas, ligadas ao estresse agudo ou crônico, por aportes insuficientes de magnésio, ou devidos a uma perda urinária do íon.
A falta de magnésio acelera o envelhecimento das células humanas, o que pode estar vinculado a um risco maior de enfermidades ligadas à idade.
O déficit de magnésio é freqüentemente verificado nas situações s como dificuldade crônica de deglutição (ORL), vertigens, rinites persistentes relacionadas com hipersensibilidade da mucosa nasal, fadiga vocal (com dores faríngeas e de pigarro na garganta) e vários distúrbios psicossomáticos. Todos estes fenômenos tendem a desaparecer com a suplementação de magnésio.
A falta de magnésio na formação das células resulta em maior condensação de cálcio, determinando, com o tempo a perda da flexibilidade do corpo e o endurecimento das artérias. Estas deposições de cálcio são a causa de aproximadamente 80% de situações como artrites, dores ciáticas e infartos. A simples suplementação com magnésio permite a substituição progressiva do cálcio excessivo.
A falta de magnésio aumenta o tônus vascular agravando quadros de hipertensão arterial. Vários estudos evidenciam uma correlação importante entre diminuição do magnésio no organismo e aumento de doenças como infarto do miocárdio e arritmias.
A deficiência de magnésio provoca aumento da agregação plaquetária, aumento as taxas de colesterol e dos triglicérides.
O magnésio é indispensável à fixação de cálcio nos ossos. A sua falta pode causar ou agravar quadros de osteopenia e osteoporose no adulto e dificultar a calcificação correta dos ossos na infância e adolescência.
Estudos mostram que baixos níveis de magnésio estão presentes em situações tais como (por ordem alfabética):
Ácido úrico (excesso)
AIDS
Arteriosclerose
Artrite
Artrose
Aterosclerose
Cálculos renais
Câncer
Depressão
Deslipidemias
Diabetes
Esclerose múltipla
Estresse
Fibromialgia
Mal de Alzheimer
Mal de Parkinson
Osteoporose
Pressão alta
Síndrome da Fadiga Crônica
Tensão pré-menstrual (Distúrbio Disfórico Pré-Menstrual)
TPM
Viroses em geral
Além das enfermidades e problemas escritos, estudos mostram que a deficiência de magnésio pode também causar alterações mais comuns como: ansiedade, irritabilidade, emotividade excessiva, quadros depressivos e agitação. Na infância pode causar hiperatividade. Além dessas alterações pode causar perda de apetite, azia, náu­seas, vômitos, cansaço matinal, fadiga, fraqueza muscular, cãibras, tremores, e alteração do sistema nervoso central.


Outras doenças
Há diversos estudos modernos em andamento relacionando a carência aguda ou crônica de magnésio com outras doenças degenerativas, notadamente as da esfera das enfermidades auto-imunes. Dada a importância do magnésio para o organismo humano - e o impacto negativo da sua carência - é bem possível que, em breve, uma nova lista de moléstias, relacionando a falta do íon, inclua muitas das “novas” doenças que afligem a humanidade, como o mieloma múltiplo, o LER (lesão do esforço repetitivo), a ELA (esclerose lateral amiotrófica), a esclerodermia, a Doença de Hashimoto, as arterites nodosas, a Síndrome de Chron e outras que estão surgindo.
Já diversos estudos apontam a tendência ao ganho de peso como um efeito da carência de magnésio no organismo[1][1].


Como diagnosticar a falta de magnésio
É relativamente difícil conhecer a quantidade de magnésio do organismo humano. Os testes comuns de sangue não mostram a distribuição e a concentração real do magnésio, o que, frequentemente, leva a interpretações errôneas diante de resultados que apontam níveis orgânicos de magnésio aparentemente satisfatórios. Muitos autores usam e indicam o teste da carga magnesiana (TCM) como o melhor teste diagnóstico e terapêutico.
A opção prática é a avaliação dos sinais e sintomas clínicos, porém, a dificuldade maior no diagnóstico clínico da carência de magnésio é que não existe sintomatologia clara para a falta crônica do mineral em pequena escala, só sendo possível concluir algo apenas diante de quadros agudos de hipomagnesenemia.
Deve-se pensar em carência de magnésio diante de sinais e sintomas como:
· Redução da capacidade imunológica, em situações como gripe freqüente, fragilidade para viroses e friagens, etc.
· Adinamia, ou fraqueza orgânica constante, sem causa aparente.
· Falta de concentração mental e capacidade de memória reduzida.
· Sensibilidade exagerada ao frio.
· Alterações constantes do humor.
· Alterações digestivas
Como estes sintomas são comuns também a outros desequilíbrios e carências, eles devem ser considerados como possíveis indicações de carência magnesiana se estiverem presentes um ou mais fatores determinantes da perda ou falta de magnésio, conforme será estudado a seguir.


Causas da redução da quantidade de magnésio no organismo
Várias são as causas da redução das taxas de magnésio no organismo, sendo que os cientistas apontam como principais, segundo uma ordem relativa de importância, segundo a faixa etária, fatores alimentares, culturais, geográficos, etc., as seguintes:
· Alimentos pobres em magnésio
· Antinutrientes presentes na alimentação
· Água pobre em magnésio
· Sal refinado pobre em magnésio
· Stress
· Factores, doenças e condições espoliantes de magnésio.
Alimentos pobres em magnésio
Uma pesquisa recente conduzida pela Organização Gallup, verificou que cerca de 72% dos norte-americanos dos Estados Unidos apresenta algum tipo de deficiência de magnésio. A pesquisa aponta que 55% dos adultos consome 3\4 a menos de magnésio do que o necessário, enquanto que 30% ingere apenas metade das necessidades do mineral.
De acordo com vários autores[2][2] [3][3], nos Estados Unidos, os alimentos vêm sendo empobrecidos de magnésio desde 1909, segundo a seguinte progressão:
1909 – ingestão média de 408 mg/dia
1949 – ingestão média de 368 mg/dia
1980 – ingestão média de 349 mg/dia
1985– ingestão média de 323 mg/dia (homens)
1985 – ingestão média de 228 mg/dia (mulheres)
Segundo o Dr. Sherry Rogers, num artigo publicado no International Medicine World Report, em 1992, o processamento e a industrialização dos alimentos reduzem em até 75 % a taxa de magnésio dos mesmos, o que sugere que a alimentação norte-americana oferece apenas cerca de 40% das necessidades diárias do mineral.
Solos pobres produzem alimentos com menos minerais, incluindo o magnésio.
Os alimentos são também deficientes em magnésio quando o solo é pobre nesse e em outros elementos. Estudos geo-epidemiológicos apontam que nas regiões do planeta onde o solo é particularmente rico em magnésio - e conseqüentemente a água também – a população é mais saudável e longeva. No Cáucaso, há registros de que pessoas atingem 125 anos, alguns a 150, porque as searas e fontes são ricas em magnésio. No Brasil, como informação isolada, temos que no Alto Tocantins, vivem 20 pessoas com mais de 100 anos de idade; descobriu-se que a terra na região é rica em magnésio.

Deficiência de magnésio, arteriosclerose e triglicérides elevados
Pacientes com arteriosclerose e excesso de colesterol em tratamento com suplementação de magnésio, tiveram reduzidas as taxas de LDL (o “mau” colesterol) e elevação dos níveis de HDL (o “bom” colesterol), apresentando melhora clínica[7][7].
O consumo de excesso de açúcar aumenta a excreção urinária de magnésio[8][8], o que pode elevar as taxas sanguíneas de triglicérides[9][9].


Na geriatria e gerontologia
A geriatria é a segunda área onde o magnésio é mais aplicado. Segundo o Dr. Richard Rivlin, médico, diretor da unidade de pesquisas em Nutrologia do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, e coordenador da Divisão de Nutrição do Hospital-Cornell Medical Center, de Nova Iorque, a deficiência de magnésio é motivo de preocupação em relação a pessoas de todas as idades, mas é particularmente nas idades mais avançadas onde reside o maior perigo.
Pela atividade física reduzida, e conseqüentemente baixa exigência de calorias, há algumas décadas sabe-se que idosos necessitam de uma maior quantidade de proteínas, o que exige maior ingestão de magnésio[10][10].


O magnésio como inibidor do envelhecimento
Sabe-se que o envelhecimento ocorre em função da perda intrínseca da capacidade de proliferação celular. Juntamente com o estresse, fatores capazes de induzir deficiências múltiplas em vários órgãos e sistemas tornam o organismo vulnerável à morte[11][11]. Dentre esses fatores, estão vários neurotransmissores, como a noradrenalina, a serotonina e a dopamina, envolvidos com mudanças fisiológicas associadas com a idade, tais como ritmos circadianos, o sono e o termo-regulação. Estudos recentes mostram a especial importância do magnésio na modulação, armazenamento, liberação, ação e reativação desses neurotransmissores, o que coloca o magnésio como um importante agente antienvelhecimento[12][12]. Este mesmo estudo (6) mostrou que a deficiência de magnésio está relacionada à redução da produção de dopamina, podendo ser uma das causas da doença de Parkinson.
Autores já mostraram a relação entre desequilíbrios do metabolismo do magnésio com o hipotireoidismo, feminização do homem e virilização da mulher, entre idosos. Também problemas imunológicos, como a queda funcional dos linfócitos T e resposta diminuída dos linfócitos B, têm sido apontados como indicadores do envelhecimento. Já se mostrou experimentalmente que o déficit de magnésio produz alterações morfológicas e funcionais nas células de defesa[13][13].
Já é de conhecimento amplo que com o envelhecimento, os teores de cálcio se elevam, enquanto que os de magnésio reduzem no organismo, o que evidencia a importância da suplementação deste último para reduzir o processo de senilidade orgânica[14][14].
Muitos estudos e pesquisas relacionam também a carência crônica de magnésio como a arteriosclerose e a aterosclerose, no processo do envelhecimento, como decorrente de um processo longo, que pode ter origem lenta e progressiva, desde a adolescência ou idade madura jovem[15][15] [16][16] [17][17].
Segundo Laborit[18][18], o envelhecimento celular ocorre através da reação do organismo às condições do seu meio ambiente. Nesse processo de adaptação, o magnésio é essencial à atividade adequada da ação simpático–supra-renal e na regulação hormonais e neuro-hormonais.
Há uma relação crucial entre o magnésio e a inibição da excitação tóxica produzida pelo cálcio; este reduz as taxas de glutamato - um neurotransmissor gerador de circuitos neuronais, cuja deficiência é um fator causador de doenças relacionadas ao envelhecimento como doenças cardíacas, câncer, diabetes, doença de Parkinson, e outras. Aqui o magnésio atua como antagonista da ação citotóxica exercida pelo cálcio e pela desregulação do glutamato, aparecendo como um grande recurso contra o envelhecimento[19][19]. Também a maior biodisponibilidade de magnésio influencia o conteúdo genético (genoma), resultando em maior vitalidade e longevidade.


Mal de Alzheimer
No caso da doença de Alzheimer, verificou-se uma importante deficiência de magnésio nos depósitos intracelulares do mineral dos neurônios de uma área do cérebro denominada hipocampo[20][20], além de sinais de distribuição irregular de magnésio nas células leucocitárias (células brancas) [21][21], o que sugere ser a suplementação de magnésio um importante fator na prevenção e no tratamento desta doença.


Cálculos renais
O efeito inibitório do magnésio no primeiro estágio da formação do cálculo renal é pequeno experimentalmente (in vitro), mas mais pronunciado e evidente em estudos com seres humanos (in vivo). As concentrações urinárias de magnésio são geralmente baixas em mais de 25% dos casos de calculose renal, mas a ingestão de magnésio suplementar corrige este problema e previne a recorrência do problema[22][22]. O magnésio atua também como diurético contra a formação de cálculos e as águas ricas neste mineral possuem efeito similar.


Sida
Já mencionamos a importante relação entre a deficiência de magnésio e a redução da capacidade dos mecanismos de defesa do organismo; indivíduos com níveis mais baixos de magnésio estão mais expostos a contrair a infecção pelo HIV (e outras também).
Considerando a relação entre o magnésio, a síntese protêica e a energia celular – e conseqüentemente corpórea – pesquisadores descobriram que cerca de 50% dos pacientes soropositivos para HIV testados, não consomem adequadamente o mineral ou apresentam franca deficiência do mesmo. Uma das razões, além da dietética, é que antibióticos comumente utilizados (como o Bactrim) interferem ativamente na absorção do magnésio; outro fator é a diarréia que impede a absorção adequada do mineral.
Sintomas da carência de magnésio, como fraqueza muscular, depressão e tonteiras, são comuns da infecção pelo vírus HIV e podem muito bem ter como causa a deficiência desse mineral. Também, níveis inferiores de magnésio determinam redução das taxas de cálcio, o que contribui para sintomas desse tipo[23][23].


Carência e suplementação de magnésio no câncer
Há controvérsias sobre a relação entre magnésio, a falta deste e o câncer, porém algumas bases sólidas já existem. Há autores que acreditam que a deficiência de magnésio pode ter ação tanto tumoral quanto antitumoral, ou seja, pode produzir tumores ou combatê-lo[24][24]. Este é um tema muito interessante que desafia os estudiosos, que estão pesquisando a situação entre populações que ingerem quantidades insuficientes de magnésio e apresentam incidência mais elevada de câncer.
Uma parte dos cientistas e pesquisadores defende que há contra-indicação de suplementação de magnésio em caso de tumores malignos, pois o crescimento destes pode ser estimulado; no entanto, estes autores recomendam a suplementação de doses normais de magnésio para reduzir o desconforto e os sintomas gerados pela deficiência de magnésio[25][25]. Outros autores afirmam que a suplementação de magnésio em grandes doses pode reduzir o efeito antitumoral de algumas drogas quimioterápicas e também a sua toxicidade[26][26].
O facto é que a carência de magnésio - que produz enfraquecimento do organismo e em particular do sistema imunológico – pode gerar tumores malignos, mas há autores que fazem referência a que, uma vez formado o tumor maligno, a suplementação ou reposição de magnésio, mesmo em doses elevadas, não tem efeito terapêutico anti-tumoral[27][27] para a maioria dos tumores (podendo até contribuir para o seu crescimento, conforme mencionado). Porém há muitas evidências de que a suplementação regular de magnésio seja benéfica na terapia contra o câncer. Autores lembram que a vigilância do organismo contra tumores, realizada por células conhecidas como “natural killers”, requer magnésio para a destruição de células anormais[28][28]. Outros avisam que o magnésio estimula a síntese de anticorpos. Simultaneamente, a ativação do complemento aumenta seu efeito inibidor do crescimento tumoral[29][29].
De qualquer modo, podemos ter a certeza de que a suplementação de magnésio é necessária para a prevenção do câncer e que, mesmo na presença da enfermidade, doses regulares e balanceadas do mineral são recomendadas de modo a evitar as baixas taxas, capazes de, com muito mais certeza, piorar a situação do organismo, a mesma que permitiu a instalação da doença. A prevenção eficaz do câncer requer um metabolismo balanceado com suficiente quantidade de magnésio[30][30].


Magnésio e dieta
As dietas muito ricas em carboidratos aumentam as exigências de tiamina e, conseqüentemente, as necessidades de magnésio[31][31].
Baixa quantidade de proteínas na dieta produz redução das taxas de magnésio, o que pode ser corrigido com aumento da ingestão protéica; por outro lado, o excesso de ingestão de proteínas alimentares aumenta a excreção de magnésio[32][32].


Magnésio e osteoporose
Actualmente a osteoporose e a osteopenia se tornaram problemas presentes para mais da metade das mulheres brasileiras com idade superior a 40 anos. A idéia geral é que esses problemas – comuns quando se inicia ou se perpetua a falência dos hormônios sexuais femininos – sejam provocados por falta de cálcio, razão pela qual esse mineral, bem como seus fixadores, sejam largamente prescritos e consumidos pelo público feminino na faixa etária correspondente. No entanto, é necessário saber que muitos estudos modernos colocam a deficiência de magnésio como fator mais contundente na gênese da osteoporose, muito mais do que a deficiência de cálcio. Para fazermos uma analogia, os tijolos de uma parede são como o cálcio para os ossos e o magnésio o cimento; uma parede feita apenas de tijolos é fraca e não se sustenta. Do mesmo modo, os ossos precisam do magnésio para fixar o cálcio. Infelizmente, é raro encontrarmos um caso de tratamento
de osteopenia, ou de osteoporose, em que o magnésio esteja incluído.
O magnésio é essencial na conversão da protovitamina D na sua forma ativa, que participa do mecanismo de mineralização óssea. Com menos oferta de magnésio, fica também comprometida a função desta vitamina.
Sugerimos ao todos os profissionais de saúde e a todas as pacientes que sofram desses problemas, que é fundamental a ingestão de magnésio, juntamente com o cálcio e\ou outros minerais ou fármacos. Na prática clínica, a suplementação de magnésio, nos casos de osteoporose, tem produzido resultados muito satisfatórios, muito mais do que a suplementação isolada de cálcio e seus análogos. Portadores de osteopenia ou de osteoporose, devem procurar seus médicos de modo a se dimensionar a importância do magnésio no tratamento.


Magnésio e tireóide
Uma deficiência de magnésio pode inibir a síntese dos hormônios tireóideos[33][33], levando ao hipotireoidismo, ou desencadeando situações que podem gerar uma doença auto-imune no órgão (doença de Hashimoto). A suplementação de magnésio tende a restabelecer a produção dos hormônios tireoidianos, porém não tem tanto efeito na doença de Hashimoto instalada, embora seja indicado.


Magnésio, crescimento infanto-juvenil e rendimento escolar
Sabe-se há várias décadas que o magnésio tem fundamental importância no crescimento, tanto dos ossos como do tecido conjuntivo em geral, incluindo cartilagens, ligamentos, cápsulas articulares, etc.
O magnésio é também um mineral de grande importância no crescimento cerebral e como precursor ou ativador de mediadores químicos e neurotransmissores envolvidos com aprendizado, capacidade de memorização e bom-humor.
Como o magnésio é importante para a conversão da vitamina D na sua forma ativa – que é fundamental na mineralização óssea, pois sua falta provoca o raquitismo – é fácil compreender os riscos da deficiência do mineral para o desenvolvimento infanto-juvenil.
A alimentação pobre em magnésio e o excesso de itens antinutrientes, prejudicam sobremaneira o crescimento e o rendimento escolar dos nossos estudantes, sendo que a deficiência de magnésio é uma das causas da baixa qualidade de aprendizagem no Brasil. É necessário e urgente que se crie um programa de saúde pública no sentido de suplementar magnésio em toda a rede de ensino e nos lares brasileiros.


Contra-indicações do magnésio
O magnésio não é um mineral tóxico, sendo necessário e bem tolerado pelo organismo.
Não existe contra-indicação do uso do magnésio sob a forma de suplemento, a não ser nas situações de praxe, que envolvem perturbações renais retentivas e falência hepática. A situação de excesso de magnésio, chamada de hipermagnesenemia, é rara e só ocorre com suplementações exageradas, muito acima das doses diárias normais, acima de 700 mg. As doses comuns não podem produzir danos ao organismo normal.


A dose diária e a dose terapêutica
O magnésio pode ser ingerido como fator preventivo de doenças - tanto através dos alimentos que o contenham, como através de suplementos - nos quadros clínicos bem definidos e coordenados por profissional de saúde experiente. Quando não é possível a ingestão de magnésio em quantidades terapêuticas necessárias e suficientes através da alimentação, é preciso lançar mão da suplementação adequada. Nesses casos, o tratamento é geralmente de longa duração, de três a seis meses, ou contínuo, em caso de perda urinária permanente de magnésio, ou situações similares.
Existem fixadores de magnésio que podem ser usados concomitantemente com a reposição do mineral, como a vitamina B6 ou a vitaminas D e C, que favorecem a sua assimilação. No entanto, estes últimos, sozinhos, não chegam a reduzir a depleção em magnésio em todos os casos[34][34].
É possível corrigir a depleção de magnésio por sua administração sob a forma de sais, ainda que os sais orgânicos pareçam de melhor assimilação.
As doses diárias suplementares de magnésio sugeridas correspondem a 500-750mg, mas os compostos deste íon (como o cloreto, por exemplo) atuam sobre os intestinos como laxantes. A melhor forma de se ingerir magnésio suplementar é através da sua forma quelada[35][35]. Nos Estados Unidos, a dose diária recomendada para mulheres é de 280 mg e de 350 para homens.
No Brasil, o IDR para adultos é de 300 mg. E para crianças de 170 mg. Os níveis máximos de segurança determinados pela Secretaria de Vigilância Sanitária são os seguintes:
Adultos: 700 mg.
Lactentes: 10 mg/kg de peso corporal até o limite de 80 mg. Pediátrico: 10 mg/kg de peso corporal até o limite de 200 mg.


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(Contra quarta capa)
O MAGNÉSIO Z é um produto da BIONATURA que atende à determinação do autor deste estudo, referida na página....., com relação à forma química mais adequada de ingestão ou uso do magnésio, sendo, por isso, recomendado pelo Dr. Marcio Bontempo.
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fonte: http://diarionatural.blogspot.com/2009/04/importancia-do-magnesio-para-saude.html