segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Falando nisto: Francisco Beltrão

Os temas que tomaram as conversas na semana - e no final de semana - foram: religiões e meio ambiente. Por conta disto, das questões do meio ambiente, sustentabilidade, orgânicos e tal, lembrei-me de uma iniciativa muito bacana da minha cidade natal, Francisco Beltrão. Nasci lá e saí aos 10 meses. Voltei a morar lá por um ano e meio, quando tinha 8 anos de idade. Vi a matéria na tv há poucos meses e achei muito legal:


"BELTRÃO
29 de julho de 2008
Projeto Plantando Vida recolhe 300 mil sementes
Idealizado pelo Rotary 3º Milênio, o projeto mobilizou as sete escolas do interior e ainda adquiriu uma câmara fria para o viveiro, através do Rotary Internacional.
Cristiane Sabadin

Educação e meio ambiente. Duas vertentes essenciais para a preservação da natureza uniram-se no projeto Plantando Vida, do Rotary 3º Milênio, em Francisco Beltrão. O projeto envolveu 1.624 alunos das sete escolas do interior que foram à caça de sementes nativas em suas propriedades. Essa coleta de sementes rendeu bons resultados tanto para a flora beltronense, quanto para as escolas e seus alunos. Com a parceria das secretarias de Educação e Meio Ambiente e do Rotary Internacional foi possível a realização de um concurso que premiou as escolas e os estudantes que obtiveram mais sementes nativas. Joanes Vinaga, da secretaria do Meio Ambiente; José Wilson Carvalho, do IAP (Instituto Ambiental do Paraná); Gilberto Martins, da Unioeste; Néri Munaro, do Instituto Meristema; e José Jorge Rocha, da Sanepar, formaram a comissão julgadora, que premiou escolas e alunos com melhor desempenho.
Escolas e premiaçõesA tarefa dos alunos era reunir o maior número de sementes nativas encontradas nas propriedades dos pais. A escola campeã Epitácio Pessoa, da Seção Jacaré, com 174 alunos, ganhou um projetor Data Show. A escola Deni Lineu Schwartz, da Ponte Nova do Cotegipe, ficou em segundo lugar e foi premiada com uma máquina fotográfica. Ela tem 181 alunos. Em terceiro lugar ficou a escola Professor Parigot de Souza, com 283 alunos, que recebeu como prêmio um aparelho de DVD.As demais escolas participantes, Juscelino Kubitschek, Rio Tuna, com 139 alunos; Irmão Cirilo, no Assentamento Missões, com 333 alunos; N.S.de Fátima, localizada no Distrito de Nova Concórdia, com 144 alunos; e a Basílio Tiecher, na comunidade de São Pio 10, Km 20, com 370 alunos, receberam certificados de participação. Além das premiações às escolas, os alunos destaques do projeto, escolhidos pelas próprias instituições, ganharam bicicletas — foram sete no total.
Resultados do projetoOs alunos conseguiram recolher cerca de 300 mil sementes de 41 espécies diferentes de árvores nativas da flora do município. Eram sementes leves e pesadas, de cedro, pau-marfim, canela, angico, pinhão, entre outras. Segundo Joanes Vinaga, técnico da secretaria do Meio Ambiente, a parceria com o Rotary possibilitou o início de um grande projeto de educação ambiental. “O lado bom disso tudo é que, além de conseguir as sementes, o projeto faz com que crianças e adolescentes participem do processo. Sendo assim, a consciência ambiental fica fortalecida”, salientou Vinaga.
Câmara Fria para o viveiro municipalO concurso que premiou os alunos e suas escolas aconteceu dia 21 de junho, na sede da Furbe, em Francisco Beltrão. Na mesma ocasião, através de recursos do Rotary Internacional — o projeto Plantando Vida tem participação financeira do Rotary Internacional, distrito 5110 (Rotary Club of Greater Albany); distrito 4640 (Rotary Club de Francisco Beltrão 3º Milênio); e Prefeitura Municipal — foi entregue ao viveiro municipal uma câmara fria que preserva as sementes recolhidas.A câmara mantém as sementes saudáveis até a época correta para que essas possam produzir mudas, e, então, posteriormente, serem distribuídas para o plantio nas margens dos rios que banham Francisco Beltrão.
Projeto contínuoDe acordo com Edson Flessak, do Rotary 3º Milênio, o real objetivo é plantar vida, como o próprio nome do projeto diz. Por isso, o objetivo é que as crianças das escolas do interior continuem armazenando e separando as sementes, para que, pelo menos, duas vezes por ano seja realizado o concurso. “Aumentar o número de sementes disponíveis no viveiro municipal é importante para que possamos manter as árvores nativas da cidade”, comentou Edson.O projeto também rendeu muitas mudas de conhecimento para os alunos. Isso porque, as sete bibliotecas das escolas do interior receberam coleções literárias sobre a flora brasileira. Dessa maneira, as crianças conhecem as mudas da região, que são as nativas, podendo, assim, identificar aquelas que não são daqui, consideradas exóticas. “Este projeto envolveu muitas pessoas, e a repercussão foi positiva especialmente entre os parceiros. A seriedade do projeto será levada adiante”, ressaltou Edson.A equipe que coordenou o projeto junto com Edson Carlos Flessak foi: Maria de Lourdes Villar Arruda, Rita Ivone Camana e Adriana Salvadori."
http://www.jornaldebeltrao.com.br/conteudo/noticia.asp?id=34845
A matéria apresentada no jornal estadual, em 16/05/09, pode ser vista neste link:

A matéria foi publicada também no site Ambiente Brasil, em 18/05/09:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

comentários são muito bem vindos! :-)