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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Equilíbrio dos chakras


Este blog nasceu quando terminei de redigir uma sugestão para a meditação de enraizamento, que veio a ser o segundo post, onde relatei que estava com os chakras desalinhados. Eu não sabia que era este o problema, estava me sentindo enfraquecida, com aquela sensação chata de que uma gripe está se aproximando e vai derrubar. Só que a gripe não veio e eu permaneci com o desconforto, um descontentamento gratuito, estranho mesmo. Naquela ocasião os meus chakras foram examinados (com o "dual rod", instrumento de radiestesia) por três pessoas (eu estava na fase de testes do "dual rod") e foi constatado o desequilíbrio dos sete chakras.

Não bastasse a sensação esquisita de desconforto, fiquei chateada porque era o momento culminante de muitas pesquisas sobre energia, tinha descoberto tanta coisa bacana e, justamente naquele passo da caminhada, encontrava-me completamente desequilibrada energicamente. Lançando um olhar mais profundo e poético - por que não? - eu me feri na busca da cura. Talvez muito melodramático isto, mas é desconcertante a gente notar que se empenhou para melhorar e se sente inegavelmente pior. Faz lembrar o interessante mito de Quíron, o centauro com poderes de cura, que não consegue curar a própria ferida.

É fácil notar que frequentemente sabemos o chá bacana, a sopinha legal para indicar à amiga ou ao irmão debilitados, mas perdemos nossa habilidade e discenimento quando nós somos o paciente ou, no mais das vezes, o impaciente. O corpo pedindo trégua, pedindo um tanto de cuidado e repouso, e a gente vai com toda a fé enfrentar maratonas sob sol escaldante ou chuva torrencial, num arroubo de heroísmo tolo, que pode custar caro - creiam-me.

Como advertem no avião, para os casos de despressurização: primeiro coloque a máscara de oxigênio em você, depois nas crianças, ou seja, sem que você esteja respirando apropriadamente, a vontade de ajudar pode valer nada.

Naqueles dias eu tinha comprado umas pedras de cristal, as quais intuitivamente pretendia usar em auxílio ao Reiki, mas não tinha me ocorrido usar em mim. Naquela noite coloquei um gráfico de radiestesia sob meu colchão e no dia seguinte, sem exigir que as pedrinhas fizessem milagres, resolvi tratar-me com elas, colocando cada qual no ckakra correspondente. Foram quinze minutos e tive que sair. Senti-me um tanto melhor, mas cética como que o quê, pensei que era só uma impressão. No retorno para casa meus chakras foram novamente avaliados e estavam alinhados, bem bonitinhos.

Fiquei algo além de surpresa. Estava me sentindo muito melhor e não era por acaso. Pedrinhas poderosas aquelas.

Dias depois, aconteceu outra vez: alguns dos chakras desalinhados e, nesta segunda vez, foi a meditação de enraizamento guiada pela Aditi que fez a coisa voltar a funcionar normalmente.

Nesta semana a Ana Paula - amiga Reikiana - relatou ter experimentado este desconforto, o que descreveu de modo parecido com o que eu senti. Falou que fez a avaliação dos chakras e constatou o desequilíbrio.

Muitas coisas podem nos desequilibrar energicamente, seja o ócio ou o esforço excessivos, pensamentos, preocupações, má alimentação e até mesmo uma conversa com alguém, a energia de um ambiente, ou o contato com uma emoção forte.

Em conclusão, compartilho que muitas vezes a gente tem esta impressão de que algo está errado, e pode ser isto: o desequilíbrio de um ou vários dos chakras. Defendo a tese de que o que é natural é a saúde, a exceção é a doença, e mais, há uma mensagem em cada doença, ou debilidade física. Se pudermos tomar consciência do que o corpo está sinalizando, não é necessário que a doença se instale.

De outro lado, há diversos modos de devolver o equilíbrio aos chakras, para citar alguns: uma caminhada em um lugar arborizado, uma meditação em que se toma consciência de cada um dos chakras, insensos e mantras, orações, cantar - talvez até gritar um tanto, para soltar algo preso no chakra da garganta - rir muito, um dia de comida vegetariana rica em grãos, cromoterapia, um banho de cachoeira ou de mar. Há ainda posições de Yoga para esta finalidade, e claro, Reiki e cristais.

O melhor é testar para saber qual método pode fazer bem e é sempre bom fazer um esforço para compreender o que lhe afetou, ou a melhora alcançada pode ser provisória, pois se a condição que prejudicou for mantida, a recindiva é natural.

Cuide-se muito bem, você e eu merecemos sim.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Timo: a chave da energia vital - Sonia Hirsh

"No meio do peito, bem atrás do osso onde a gente toca quando diz 'eu', fica uma pequena glândula chamada timo. Seu nome em grego, thýmos, significa energia vital. Precisa dizer mais? Precisa, porque o timo continua sendo um ilustre desconhecido. Ele cresce quando estamos contentes, encolhe pela metade quando estressamos e mais ainda quando adoecemos. Essa característica iludiu durante muito tempo a medicina, que só conhecia através de autópsias e sempre o encontrava encolhidinho. Supunha-se que atrofiava e parava de trabalhar na adolescência, tanto que durante décadas os médicos americanos bombardeavam timos adultos perfeitamente saudáveis com megadoses de raios X achando que seu 'tamanho anormal' poderiam causar problemas. Mais tarde a ciência demonstrou que, mesmo encolhendo após a infância, continua totalmente ativo; é um dos pilares do sistema imunológico, junto com as glândulas adrenais e a espinha dorsal, e está diretamente ligado aos sentidos, à consciência e à linguagem. Como uma central telefônica por onde passam todas as ligações, faz conexões para fóra e para dentro. Se somos invadidos por micróbios ou toxinas, reage produzindo células de defesa na mesma hora. Mas também é muito sensível a imagens, cores, luzes, cheiros, sabores, gestos, toques, sons, palavras, pensamentos. Amor e ódio o afetam profundamente. Idéias negativas têm mais poder sobre ele do que vírus ou bactérias. Já que não existem em forma concreta, o timo fica tentando reagir e enfraquece, abrindo brechas para sintomas de baixa imunidade, como herpes. Em compensação, idéias positivas conseguem dele uma ativação geral em todos os poderes, lembrando a fé que remove montanhas. O teste do pensamento: Um teste simples pode demonstrar essa conexão. Feche os dedos polegar e indicador na posição de o.k, aperte com força e peça para alguém tentar abri-los enquanto você pensa 'estou feliz'. Depois repita pensando 'estou infeliz'. A maioria das pessoas conserva a força nos dedos com a idéia feliz e enfraquece quando pensa infeliz. (Substitua os pensamentos por uma bela sopa de legumes ou um lindo sorvete de chocolate para ver o que acontece...) Esse mesmo teste serve para lidar com situações bem mais complexas. Por exemplo, quando o médico precisa de um diagnóstico diferencial, seu paciente tem sintomas no fígado que tanto podem significar câncer quanto abcessos causados por amebas. Usando lâminas com amostras, ou mesmo representações gráficas de uma e outra hipótese, testa a força muscular do paciente quando em contato com elas e chega ao resultado. As reações são consideradas respostas do timo e o método, que tem sido demonstrado em congressos científicos ao redor do mundo, já é ensinado na Universidade de São Paulo (USP) a médicos acupunturistas. O detalhe curioso é que o timo fica encostadinho no coração, que acaba ganhando todos os créditos em relação a sentimentos, emoções, decisões, jeito de falar, jeito de escutar, estado de espírito... 'Fiquei de coração apertadinho' , por exemplo, revela uma situação real do timo, que só por reflexo envolve o coração. O próprio chacra cardíaco, fonte energética de união e compaixão, tem mais a ver com o timo do que com o coração - e é nesse chacra que, segundo os ensinamentos budistas, se dá a passagem do estágio animal para o estágio humano. 'Lindo!', você pode estar pensando, 'mas e daí?'Daí que, se você quiser, pode exercitar o timo para aumentar sua produção de bem estar e felicidade. Como? Pela manhã, ao levantar, ou à noite, antes de dormir. /font> Fique de pé, os joelhos levemente dobrados. A distância entre os pés deve ser a mesma dos ombros. Ponha o peso do corpo sobre os dedos e não sobre o calcanhar, e mantenha toda a musculatura bem relaxada. Feche qualquer uma das mãos e comece a dar pancadinhas contínuas com os nós dos dedos no centro do peito, marcando o ritmo assim: uma forte e duas fracas. Continue entre três e cinco minutos, respirando calmamente, enquanto observa a vibração produzida em toda a região torácica. O exercício estará atraindo sangue e energia para o timo, fazendo-o crescer em vitalidade e beneficiando também pulmões, coração, brônquios e garganta. Ou seja, enchendo o peito de algo que já era seu e só estava esperando um olhar de reconhecimento para se transformar em coragem, calma, nutrição emocional, abraço. Ótimo. Íntimo. Cheio de estímulo. Bendito timo.' "
A jornalista e pesquisadora Sonia Hirsch é autora de livros sobre culinária natural, alimentação e saúde.